Por menos custos, maioria dos consumidores quer carro elétrico

Estudo mostra ainda que a maioria defende uma ajuda governamental de apoio à introdução de carros elétricos

A maior parte dos consumidores no mundo se mostra disposta a comprar um carro elétrico nos próximos cinco anos e tem na economia de gastos com combustíveis o principal incentivo para essa decisão, mais do que preocupações ambientais.

A conclusão faz parte de estudo elaborado pelo grupo alemão de certificação TÜV Rheinland em 12 mercados: China, Dinamarca, Alemanha, França, Índia, Israel, Itália, Japão, Portugal, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Segundo o levantamento, apenas na Alemanha as questões ambientais são tidas como prioritárias pelos consumidores na compra de um carro elétrico.

Já na Itália, na Índia e na China, os aspectos ambientais e fatores de custo são equivalentes em prioridade. Entre os aspectos que impedem a compra de um veículo elétrico, alemães, franceses e chineses citam a oferta limitada desse produto como o principal aspecto.

Japoneses, americanos, dinamarqueses, portugueses, israelenses, espanhóis e italianos apontam o preço alto como o maior obstáculo. Já os britânicos e os indianos apontam como restrição a limitada disponibilidade de estações de carregamento de energia. De acordo com o estudo, 92% dos indianos, 88% dos chineses e 85% dos italianos entrevistados afirmam estar dispostos a comprar um carro elétrico nos próximos cinco anos.

A disposição é um pouco menor entre os alemães (57%) e os americanos. "Praticamente todos os motoristas indianos e chineses têm a intenção de optar por um carro elétrico nos próximos cinco anos. Isto vai mudar completamente as condições de mercado", comenta, em nota, Thomas Aubel, vice-presidente executivo de mobilidade da TÜV Rheinland.

Sobre as preferências de marca na compra de carros elétricos, a maioria dos consumidores - 34% - citou a Toyota, seguida por Honda (17,2%), Volkswagen (15,9%), Nissan (14,6%), Ford (11,7%), Renault (11,5%), Peugeot (10,7%), Audi (9,4%), BMW (9,1%) e Opel (7,4%). Para 53% dos participantes da pesquisa, o Japão (53%) foi mais longe no desenvolvimento da tecnologia de eletromobilidade.

O estudo mostra ainda que a maioria defende uma ajuda governamental de apoio à introdução de carros elétricos. A opção mais popular de ajuda foi o desconto sobre o preço de compra. Já os subsídios a montadoras e créditos fiscais foram menos populares, aponta o estudo.

Fonte: IG - Valor Online

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