Pedalada elétrica
Conheça a Evolubike, primeira empresa a fabricar bicicletas movidas a eletricidade no Brasil.
O engenheiro mecânico Rogério Rovito, 33 anos, decidiu abandonar o uso do carro para percorrer o caminho de sua casa até a sede de sua empresa. O percurso de 14 quilômetros, entre os bairros paulistanos do Morumbi e Ipiranga, que levava uma hora, passou a ser feito em 40 minutos. O meio de transporte responsável pelo feito, no entanto, é pouco visto nas ruas brasileiras: a bicicleta elétrica. “Chego para o trabalho com outro astral, mais feliz por fazer o caminho com o ar batendo no rosto”, diz Rovito. O empresário, no entanto, utiliza o trajeto diário também como uma forma de testar e promover o produto de sua companhia. Junto com o seu irmão mais novo, Renato, e o amigo Alexandre Lima, ele fundou a Evolubike em 2010, com investimento inicial de R$ 700 mil. Trata-se da primeira marca brasileira de bicicletas elétricas.
O engenheiro mecânico Rogério Rovito, 33 anos, decidiu abandonar o uso do carro para percorrer o caminho de sua casa até a sede de sua empresa. O percurso de 14 quilômetros, entre os bairros paulistanos do Morumbi e Ipiranga, que levava uma hora, passou a ser feito em 40 minutos. O meio de transporte responsável pelo feito, no entanto, é pouco visto nas ruas brasileiras: a bicicleta elétrica. “Chego para o trabalho com outro astral, mais feliz por fazer o caminho com o ar batendo no rosto”, diz Rovito. O empresário, no entanto, utiliza o trajeto diário também como uma forma de testar e promover o produto de sua companhia. Junto com o seu irmão mais novo, Renato, e o amigo Alexandre Lima, ele fundou a Evolubike em 2010, com investimento inicial de R$ 700 mil. Trata-se da primeira marca brasileira de bicicletas elétricas.
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Rogério Rovito, sócio da Evolubike: "Sempre quis ser um empreendedor focado na área de sustentabilidade" |
“Sempre quisemos ser empreendedores e
passamos a buscar um negócio focado em sustentabilidade”, afirma Rovito.
Esse meio de transporte se diferencia das bicicletas comuns por possuir
um motor elétrico acionado por bateria acoplado a uma das rodas. O
usuário pode pedalar normalmente ou ligar o motor, que permite uma
velocidade máxima de 25 km/h e autonomia de até 40 quilômetros, após uma
recarga de seis horas. Os quatro modelos produzidos pela Evolubike
custam de R$ 3,2 mil a R$ 3,7 mil. Além de serem ecologicamente
corretas, as bicicletas verdes permitem uma grande vantagem em economia
para o usuário. O consumo de energia por quilômetro rodado equivale a R$
0,01 (leia gráfico). “Fica bastante abaixo de veículos movidos por
motores tradicionais, que ainda exigem gastos altos com manutenção e
óleo”, diz Rovito.
A empresa ainda tem um perfil de iniciante, assim como o seu
mercado. Até o momento, vendeu 750 unidades, um número baixo
considerando o universo de cinco milhões de bicicletas de todos os tipos
que são comercializadas anualmente no País, segundo dados da Abiciclo, a
associação que representa o setor. No ano passado, o faturamento da
Evolubike ficou em R$ 1,5 milhão, com a expectativa de dobrar em 2012. A
meta é ampliar os seus 30 pontos de vendas físicos para 50 até o fim do
ano. “Nosso próximo passo é colocar nossas bicicletas em grandes redes
de varejo, como Walmart e Carrefour”, afirma Rovito. Há três meses, a
empresa acertou uma parceria com o site de compras Submarino. O produto
também faz parte das opções de troca de pontos do programa de fidelidade
Multiplus, empresa criada pela TAM.
Apesar de serem ecologicamente corretas, as bicicletas
elétricas enfrentam resistências em algumas partes do mundo. Nas grandes
cidades chinesas e em Nova York, foram banidas das ruas.
Silenciosas e com capacidade de atingir alta velocidade, as bikes
elétricas foram consideradas um perigo para os pedestres. Na mais
populosa cidade americana, cerca de quatro mil delas vinham sendo
utilizadas pelos serviços de entrega dos restaurantes. Na chinesa
Shenzhen – umas das maiores cidades industriais do mundo –, por exemplo,
elas eram responsáveis por 15% dos acidentes de trânsito e causaram 64
mortes. Outros países, em especial os europeus, preferiram evitar uma
proibição radical e adotaram regras estritas, com ênfase na prevenção,
como a exigência de que os motores tenham um mecanismo de interrupção de
funcionamento quando a velocidade ultrapassa os 25 km/h.
Por: Rafael Freire
Fonte: ISTOÉ Dinheiro
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