Híbridos aproveitam evolução dos motores e custam cada vez menos
Com novos propulsores, modelos poderão oferecer o dobro em economia de combustível

Ao mesmo tempo em que tentam melhorar o rendimento energético e, por consequência, buscam reduzir o nível de emissões dos carros movidos com combustível fóssil, os fabricantes globais voltam suas atenções para outra frente, de resultados mais eficientes e imediatos: a produção em larga escala de carros híbridos, que utilizam motor a combustão associado com o motor elétrico.
De acordo com a empresa americana Gartner, especializada em pesquisa de mercado e tecnologia, as vendas mundiais de carros híbridos e elétricos atingiram 995 mil unidades em 2011, e nos últimos 12 meses deverão superar 1 milhão de unidades. Pode parecer pouco, mas a escala é crescente e acelerada: a previsão para 2017 é de 2,87 milhões de unidades.
Estados Unidos e Japão são atualmente os maiores mercados de veículos híbridos do mundo, representando 80% das vendas globais desses modelos, revela estudo do Boston Consulting Group. Em 2020, na Europa, esses modelos deverão responder por 18% das vendas de veículos. Já no Japão, atualmente o maior mercado do segmento, a participação dos híbridos deverá subir para 14% e nos Estados Unidos para 7%. Na China, esses veículos deverão partir do atual 1% para 4% das vendas domésticas no mesmo período.
“Os carros híbridos devem se popularizar mais rápido do que os elétricos. Esses veículos já representam cerca de 3% das vendas nos EUA e devem chegar a 5% em 2013”, afirma o engenheiro Francisco Satkunas, conselheiro da SAE Brasil (Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade).
De acordo com o Boston Consulting Group, a tendência é que os híbridos ganhem motores a combustão mais eficientes – mesclando propulsão turbodiesel com motor elétrico, por exemplo –, adotar baterias mais leves e baratas, com maior capacidade de armazenamento, e seguir o sistema plug-in, que permite que o carro seja recarregado na tomada comum de uma casa. Com isso, a previsão é de que ofereçam até o dobro de economia em relação aos modelos híbridos atuais auxiliados com motor a gasolina e tenham as suas vendas disparadas até o fim desta década.
“A cada ano os motores convencionais a combustão terão de ser mais econômicos. Os fabricantes terão de investir muito em pesquisa. Vai haver um momento em que o seu desenvolvimento ficará muito caro, por conta da exigência e introdução de novas tecnologias, o que tornará a situação favorável para os carros verdes”, afirma Evaldo Costa, colunista do Blog Carsale e especialista em mercado e carros elétricos.
Fonte: Automotive Business

Toyota Prius PHV |
Ao mesmo tempo em que tentam melhorar o rendimento energético e, por consequência, buscam reduzir o nível de emissões dos carros movidos com combustível fóssil, os fabricantes globais voltam suas atenções para outra frente, de resultados mais eficientes e imediatos: a produção em larga escala de carros híbridos, que utilizam motor a combustão associado com o motor elétrico.
De acordo com a empresa americana Gartner, especializada em pesquisa de mercado e tecnologia, as vendas mundiais de carros híbridos e elétricos atingiram 995 mil unidades em 2011, e nos últimos 12 meses deverão superar 1 milhão de unidades. Pode parecer pouco, mas a escala é crescente e acelerada: a previsão para 2017 é de 2,87 milhões de unidades.
Estados Unidos e Japão são atualmente os maiores mercados de veículos híbridos do mundo, representando 80% das vendas globais desses modelos, revela estudo do Boston Consulting Group. Em 2020, na Europa, esses modelos deverão responder por 18% das vendas de veículos. Já no Japão, atualmente o maior mercado do segmento, a participação dos híbridos deverá subir para 14% e nos Estados Unidos para 7%. Na China, esses veículos deverão partir do atual 1% para 4% das vendas domésticas no mesmo período.
“Os carros híbridos devem se popularizar mais rápido do que os elétricos. Esses veículos já representam cerca de 3% das vendas nos EUA e devem chegar a 5% em 2013”, afirma o engenheiro Francisco Satkunas, conselheiro da SAE Brasil (Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade).
De acordo com o Boston Consulting Group, a tendência é que os híbridos ganhem motores a combustão mais eficientes – mesclando propulsão turbodiesel com motor elétrico, por exemplo –, adotar baterias mais leves e baratas, com maior capacidade de armazenamento, e seguir o sistema plug-in, que permite que o carro seja recarregado na tomada comum de uma casa. Com isso, a previsão é de que ofereçam até o dobro de economia em relação aos modelos híbridos atuais auxiliados com motor a gasolina e tenham as suas vendas disparadas até o fim desta década.
“A cada ano os motores convencionais a combustão terão de ser mais econômicos. Os fabricantes terão de investir muito em pesquisa. Vai haver um momento em que o seu desenvolvimento ficará muito caro, por conta da exigência e introdução de novas tecnologias, o que tornará a situação favorável para os carros verdes”, afirma Evaldo Costa, colunista do Blog Carsale e especialista em mercado e carros elétricos.
Fonte: Automotive Business
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