Salão do Automóvel abre ao público com carros-conceito como atrações
100% elétrico, movido a baterias de lítio, como a dos celulares, e
com autonomia de 200 quilômetros. Ainda não chegou às lojas, e talvez
nunca chegue. É só um conceito.
Foi aberto nesta quarta-feira (24), ao público, o Salão do Automóvel de São Paulo. Como acontece em todas as edições desse evento, algumas das maiores atrações são os chamados carros conceito. Novidades que, um dia (quem sabe?) podem aparecer nas ruas.
100% elétrico, movido a baterias de lítio, como a dos celulares, e com autonomia de 200 quilômetros. Ainda não chegou às lojas, e talvez nunca chegue. É só um conceito. “A gente aproveita soluções novas no carro-conceito e depois aplica nos carros do dia a dia”, esclarece o gerente de produto da Citroën, Jeremie Martinez.
No salão dos sonhos, carro-conceito é sucesso garantido. Ainda mais porque muita gente sabe que o conceito de ontem - como a injeção eletrônica, apresentada no Salão do Automóvel em 1988 -, quando não vira esquisitice - como parabrisas e portas desmontáveis, apresentados em 1990 -, tem grande chance chegar às ruas – como o cinto de segurança que pode ser ajustado conforme a altura do usuário, apresentado no mesmo ano.
E agora: quais sonhos vão virar realidade? O conceito por trás de um carrinho é o seguinte: você vai de casa para o centro da cidade de carro, estaciona o veículo, a porta se abre automaticamente. No outro lado do carro, está o segundo veículo. Na verdade, ele esteve lá o tempo todo durante a viagem: é uma motocicleta bem pequenininha, desmontável. Após montá-la, o motorista vai até o local de trabalho.
Outro conceito abusa de materiais leves, como fibra de carbono. Parece que tem até olhos para ver o futuro.
“A gente ainda não sabe agora dizer disso tudo o que é que vai se tornar um carro de rua”, ressalta a gerente de produto da Mercedes-Benz, Glauci Toniato. É muito provável que em algum dia abasteçamos os carros em tomada. Mas será que alguém garante isso? Bom, julgando pelos salões do passado, só os repórteres dos salões do futuro é que vão responder.
Fonte: Jornal Nacional - Globo
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100% elétrico, movido a baterias de lítio, como a dos celulares, e com autonomia de 200 quilômetros. Ainda não chegou às lojas, e talvez nunca chegue. É só um conceito. “A gente aproveita soluções novas no carro-conceito e depois aplica nos carros do dia a dia”, esclarece o gerente de produto da Citroën, Jeremie Martinez.
No salão dos sonhos, carro-conceito é sucesso garantido. Ainda mais porque muita gente sabe que o conceito de ontem - como a injeção eletrônica, apresentada no Salão do Automóvel em 1988 -, quando não vira esquisitice - como parabrisas e portas desmontáveis, apresentados em 1990 -, tem grande chance chegar às ruas – como o cinto de segurança que pode ser ajustado conforme a altura do usuário, apresentado no mesmo ano.
E agora: quais sonhos vão virar realidade? O conceito por trás de um carrinho é o seguinte: você vai de casa para o centro da cidade de carro, estaciona o veículo, a porta se abre automaticamente. No outro lado do carro, está o segundo veículo. Na verdade, ele esteve lá o tempo todo durante a viagem: é uma motocicleta bem pequenininha, desmontável. Após montá-la, o motorista vai até o local de trabalho.
Outro conceito abusa de materiais leves, como fibra de carbono. Parece que tem até olhos para ver o futuro.
“A gente ainda não sabe agora dizer disso tudo o que é que vai se tornar um carro de rua”, ressalta a gerente de produto da Mercedes-Benz, Glauci Toniato. É muito provável que em algum dia abasteçamos os carros em tomada. Mas será que alguém garante isso? Bom, julgando pelos salões do passado, só os repórteres dos salões do futuro é que vão responder.
Fonte: Jornal Nacional - Globo
É muito saudável essa discussão em torno desse assunto, o dos veículos movidos a eletricidade. Entretanto, considero ainda mais importante a discussão sobre a mobilidade urbana. Falo da que depende do transporte coletivo. De pouco adianta substituirmos os automóveis poluidores pelos "verdes". Teremos engarrafamentos de veículos elétricos. Devemos pensar primeiro em ônibus movidos a eletricidade, em metrôs. Porque podemos convencer os automobilistas a deixarem seus carros e usarem o ônibus. Mas no dia seguinte ele vai desistir. Não há qualidade no serviço. Falta pontualidade, pessoal mal treinado, falta conforto, em suma péssimo serviço. Os prefeitos não dão a menor atenção ao assunto que é de sua exclusiva competência.
ResponderExcluirIvan Duran