Minas Gerais pode fabricar carro elétrico
Avança a parceria de engenheiros do estado com centro de pesquisa de Portugal para fornecimento de peças e partes de meios de transporte com emissão de baixo carbono
Missão de engenheiros de empresas fornecedoras em Minas Gerais de peças e partes para as montadoras de veículos começa a trabalhar neste fim de semana, em Portugal, nas bases do sistema que poderá servir ao primeiro carro elétrico desenvolvido no estado ou a outros meios de transporte com emissões de baixo carbono, a exemplo das bicicletas já compartilhadas nas grandes cidades do Brasil, mas movidas a bateria. Coordenado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o grupo responderá pelo projeto de engenharia, deverá definir o cronograma e a necessidade de investimentos, passos avançados do programa batizado de Be, em parceria com o Centro de Excelência e Inovação na Indústria e Automóvel (Ceiia), de Porto, ao Norte de Portugal.
A Codemig e o Ceiia, que já mantém ligações com o Brasil na condição de fornecedor de tecnologia e design à Embraer, estão trabalhando no projeto desde fevereiro do ano passado, quando o governador Fernando Pimentel visitou as instalações da instituição. O diretor de fomento à indústria de alta tecnologia da Codemig, Ricardo Wagner Righi de Toledo, informa que a intenção no encontro que se estenderá por toda a semana que vem é envolver pesquisadores portugueses e engenheiros de cinco fabricantes de autopeças de Minas na discussão e definição de peças, partes e moldes que atenderiam a uma cadeia de fornecimento para a fabricação de veículos de transporte de baixa emissão de carbono.
“É algo maior do que a produção de um carro elétrico, ideia que pode se viabilizar em Minas no longo prazo. Trata-se do desenvolvimento de tecnologia principalmente de eletrônica embarcada para mobilidade urbana”, afirma. Segundo Ricardo Toledo, o trabalho que vem sendo feito sob a coordenação da Codemig consiste no desenvolvimento de projetos que permitam a industrialização num estado que sabe produzir veículos de meios de transporte inteligentes de nova geração.
Há oportunidades de desenvolvimento de veículos híbridos, elétricos e autônomos que permitem a locomoção com baixa emissão de carbono e o compartilhamento de meios de transporte com essas características, como observa Ricardo Toledo. A parceria conduzida pela Codemig faz todo o sentido, destaca o executivo, unindo a especialidade da tradicional cadeia de fornecedoras do setor automotivo em Minas e a experiência do Ceiia no design e desenvolvimento de tecnologia de gestão e monitoramento de frotas de veículos movidos a energia elétrica. No Brasil, o centro de pesquisas europeu já opera projetos pilotos de monitoramento de frotas de carros elétricos em Curitiba, Brasília, Foz do Iguaçú e Campinas.
A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) tem estimado que em 10 anos cerca de 30% dos carros novos comercializados no país serão elétricos, na forma híbrida ou somente movidos a bateria. Montadoras como Ford, Renault, Mitsubishi e Nissan já oferecem veículos elétricos híbridos e a bateria. Especialistas do ramo calculam, com base em lançamento recente da indústria automotiva, que o protótipo de um pequeno carro elétrico consome, em desenvolvimento da engenharia, cerca de 1,5 milhão de horas de trabalho por homem envolvido no projeto. Seriam necessários três anos de prazo entre a ideia e a fabricação do protótipo.
Por: Marta Vieira
Fonte: Em.com.br
Carros elétricos como este da Renault já são uma realidade em alguns países desenvolvidos e uma tendência mundial (Foto: Renault/Divulgação) |
Missão de engenheiros de empresas fornecedoras em Minas Gerais de peças e partes para as montadoras de veículos começa a trabalhar neste fim de semana, em Portugal, nas bases do sistema que poderá servir ao primeiro carro elétrico desenvolvido no estado ou a outros meios de transporte com emissões de baixo carbono, a exemplo das bicicletas já compartilhadas nas grandes cidades do Brasil, mas movidas a bateria. Coordenado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o grupo responderá pelo projeto de engenharia, deverá definir o cronograma e a necessidade de investimentos, passos avançados do programa batizado de Be, em parceria com o Centro de Excelência e Inovação na Indústria e Automóvel (Ceiia), de Porto, ao Norte de Portugal.
A Codemig e o Ceiia, que já mantém ligações com o Brasil na condição de fornecedor de tecnologia e design à Embraer, estão trabalhando no projeto desde fevereiro do ano passado, quando o governador Fernando Pimentel visitou as instalações da instituição. O diretor de fomento à indústria de alta tecnologia da Codemig, Ricardo Wagner Righi de Toledo, informa que a intenção no encontro que se estenderá por toda a semana que vem é envolver pesquisadores portugueses e engenheiros de cinco fabricantes de autopeças de Minas na discussão e definição de peças, partes e moldes que atenderiam a uma cadeia de fornecimento para a fabricação de veículos de transporte de baixa emissão de carbono.
“É algo maior do que a produção de um carro elétrico, ideia que pode se viabilizar em Minas no longo prazo. Trata-se do desenvolvimento de tecnologia principalmente de eletrônica embarcada para mobilidade urbana”, afirma. Segundo Ricardo Toledo, o trabalho que vem sendo feito sob a coordenação da Codemig consiste no desenvolvimento de projetos que permitam a industrialização num estado que sabe produzir veículos de meios de transporte inteligentes de nova geração.
Há oportunidades de desenvolvimento de veículos híbridos, elétricos e autônomos que permitem a locomoção com baixa emissão de carbono e o compartilhamento de meios de transporte com essas características, como observa Ricardo Toledo. A parceria conduzida pela Codemig faz todo o sentido, destaca o executivo, unindo a especialidade da tradicional cadeia de fornecedoras do setor automotivo em Minas e a experiência do Ceiia no design e desenvolvimento de tecnologia de gestão e monitoramento de frotas de veículos movidos a energia elétrica. No Brasil, o centro de pesquisas europeu já opera projetos pilotos de monitoramento de frotas de carros elétricos em Curitiba, Brasília, Foz do Iguaçú e Campinas.
A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) tem estimado que em 10 anos cerca de 30% dos carros novos comercializados no país serão elétricos, na forma híbrida ou somente movidos a bateria. Montadoras como Ford, Renault, Mitsubishi e Nissan já oferecem veículos elétricos híbridos e a bateria. Especialistas do ramo calculam, com base em lançamento recente da indústria automotiva, que o protótipo de um pequeno carro elétrico consome, em desenvolvimento da engenharia, cerca de 1,5 milhão de horas de trabalho por homem envolvido no projeto. Seriam necessários três anos de prazo entre a ideia e a fabricação do protótipo.
Por: Marta Vieira
Fonte: Em.com.br
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