Produzam baterias ou percam empregos, diz associação de autopeças à Europa


Fornecedores, no entanto, temem que uma corrida precipitada aos carros elétricos entregue o negócio aos asiáticos, que dominam a produção.

A Europa não deve se precipitar a abandonar o motor a combustão, mas precisa criar sua própria produção de baterias de carros elétricos para competir com a China, disseram os fornecedores de autopeças no Salão de Frankfurt, o maior do mundo.

Os comentários foram feitos em um momento em que o futuro do carro tornou-se um tópico importante na campanha eleitoral eleições da Alemanha, especialmente depois que o Reino Unido e a França anunciaram planos para acabar com ao uso de motores de combustão para tentar reduzir a poluição.

Roberto Vavassori, presidente da Associação Europeia de Fornecedores Automotivos (Clepa), advertiu que uma corrida precipitada aos carros elétricos entregaria os negócios à China, que, juntamente com a Coreia do Sul e o Japão, domina a produção de baterias para tais veículos.

Vavassori pediu uma diretriz europeia para desenvolver a próxima geração de células de bateria. Ele disse que os fabricantes de automóveis e os políticos devem olhar para outras formas de reduzir as emissões dos veículos.

Montadoras impõem metas
Dois dos maiores grupos automotivos do mundo, Volkswagen e Daimler, dona da Mercedes-Benz, anunciaram que a meta de que todos os modelos de suas marcas tenham versões elétricas ou híbridas (com motor a combustão e outro elétrico) nas próximas décadas.

A sueca Volvo também havia dito que só terá carros elétricos e híbridos futuramente. E a BMW afirmou que, até 2025, oferecerá 25 veículos "verdes", sendo 12 totalmente elétricos.

Fonte: Auto Esporte

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