Prius evidencia a falta de incentivos aos "verdes"
Primeiro modelo com motor elétrico produzido em larga escala, chegará ao Brasil no segundo semestre para ser produto de nicho
A chegada do Toyota Prius ao Brasil não representa uma mudança de estratégia por parte das montadoras para o mercado nacional. Pelo contrário, evidencia o quanto ainda estamos distantes de ver por aqui tecnologias mais efetivas que visem a sustentabilidade ambiental.
Em um mercado em que a receita é priorizar o veículo individual, e onde não há incentivos aos “carros verdes” (basta observar a principal questão polêmica que envolve o novo regime automotivo, divulgado no inicio deste mês de abril), ver algo como o Prius rodando por aqui pode ser um começo. Mas afinal, qual será o preço de venda do Prius?
Programado para chegar oficialmente ao Brasil no segundo semestre deste ano, seu valor aproximado será na faixa dos R$ 90.000 (ele foi apresentado oficialmente à imprensa em outubro de 2011, como parte de três ações de marketing para o seu lançamento oficial. Agora há um período de apresentação do produto ao consumidor e, em um terceiro momento, será sua comercialização). A título de comparação, nos Estados Unidos o Toyota Prius é vendido em cinco diferentes configurações, com preços variando entre US$ 21.400 e US$ 27.670. Trazendo para a cotação atual do dólar, chegamos numa diferença de quase R$ 50.000. Uma das razões dessa diferença de preço é que, no Brasil, o Prius ainda considerado como modelo a gasolina, pagando impostos mais caros que os modelos bicombustível.
Mas, o que o Prius brasileiro oferece?
Disponível ao motorista há freios ABS com EBD, faróis em LED, head up display, direção elétrica, chave keyless, painel digital, ar-condicionado digital, retrovisor eletrocrômico, trio elétrico, bancos de couro, sistema multimídia com entrada USB, piloto automático, oito airbags espalhados pela cabine, controle de tração e controle de estabilidade. Além disso, há o motor a combustão e o elétrico, além do sistema de baterias de lítio Hybrid Synergy Drive. Tudo isso, trabalhando em conjunto gera 138 cavalos de potência.
O propulsor a combustão consegue render 98 cv. Já o elétrico, de 650 Volts, possui a tarefa de auxiliar o primeiro motor nas situações de maior exigência. Sendo assim, com o carro em movimento, há algumas situações em que ambos vão se alternando ao longo do trajeto. Quando o carro está parado, apenas o motor elétrico está trabalhando. Nos casos de um congestionamento por exemplo, o elétrico consegue manter o veículo andando em velocidades de até 40 km/h e em uma distância máxima de 1 km. Quando o motorista aumenta a força sob o pedal do acelerador, exigindo mais desempenho, automaticamente o motor a combustão é ligado.
Se a aceleração for gradual, nada muito extremo, ele mantém o conjunto na rota e ao mesmo tempo aproveita para carregar as baterias do segundo sistema. Caso o momento seja de enfrentar uma subida ou uma ultrapassagem na estrada, os dois motores começam a funcionar em conjunto, oferecendo a potência máxima de todo o sistema. Tudo isso funcionando de forma inteligente e sendo mostrado ao vivo para o motorista, por meio da tela LCD do centro do painel. Assim é capaz de observar qual motor está sendo utilizado e qual o momento em que o sistema está carregando as baterias. Tarefa que também é interessante, já que o Hybrid Synergy Drive abastece o coração do motor elétrico de três formas: pela força gerada pela inércia das rodas, pelo próprio motor a combustão e pela energia dissipada pela a ação da frenagem. Tudo isso gera uma alta autonomia e um baixo consumo. Segundo dados da Toyota, o Prius é capaz de rodar 1150 quilômetros, atingindo a média de 25,5 km/l.
Mais pelo design do que pelo comportamento, o câmbio vale um parágrafo exclusivo. Ao entrar no carro, a alavanca é o primeiro detalhe que chama a atenção. Ela possui um design futurista, que lembra um joystick dos clássicos videogames. Sua cor azul não combina com os outros elementos do interior, mesmo assim, encontra o seu lugar na “decoração” do ambiente. Aqui, além do design, seu funcionamento também inspira curiosidade. Ao invés de selecionar o “drive” ou a “ré” com uma seleção sequencial, você desloca a alavanca até o espaço específico e ela volta para o lugar. Já o seu funcionamento é digno de um autêntico CVT (Continuously Variable Transmission). Ele é confortável para o uso urbano e mesmo quando é necessário uma conversa mais rápida com os dois propulsores, ele atende bem à demanda.
Depois da parte mecânica, as impressões ficam por conta do interior do Prius. Por incrível que pareça, a sensação é de “dejà vu”. Quem já entrou num Corolla achará diversas semelhanças, como a cor bege predominante, a boa qualidade dos plásticos do painel e o conforto dos bancos. Inclusive o espaço interno, que é bem favorável. Apesar do design lembrar um “hatch” grande, o híbrido japonês atende bem uma família de quatro pessoas e ainda sobra espaço.
Veredicto
A dirigibilidade do Toyota Prius não é tão diferente por se tratar de um veículo com dois motores (destaque para o elétrico). Digamos que há pontos já vistos em outros modelos, inclusive em carros já vendidos no Brasil. O câmbio CVT oferece o conforto e a continuidade que outros modelos equipados com o mesmo componente. O desempenho do motor também atende às aspirações, tanto de quem gosta de exigir mais do pedal, quanto de quem prefere uma direção mais calma.
O mais curioso é quando você para no semáforo e o motor elétrico é acionado sozinho. Andar, mesmo que poucos metros sem escutar nenhum ruído vindo do capô, ainda nos deixa espantados. Se o preço não fosse seu principal inimigo e os incetivos por parte do governo colaborassem, o Prius logo se tornaria uma opção interessante.
Fonte: Carsale

A chegada do Toyota Prius ao Brasil não representa uma mudança de estratégia por parte das montadoras para o mercado nacional. Pelo contrário, evidencia o quanto ainda estamos distantes de ver por aqui tecnologias mais efetivas que visem a sustentabilidade ambiental.
Em um mercado em que a receita é priorizar o veículo individual, e onde não há incentivos aos “carros verdes” (basta observar a principal questão polêmica que envolve o novo regime automotivo, divulgado no inicio deste mês de abril), ver algo como o Prius rodando por aqui pode ser um começo. Mas afinal, qual será o preço de venda do Prius?

Programado para chegar oficialmente ao Brasil no segundo semestre deste ano, seu valor aproximado será na faixa dos R$ 90.000 (ele foi apresentado oficialmente à imprensa em outubro de 2011, como parte de três ações de marketing para o seu lançamento oficial. Agora há um período de apresentação do produto ao consumidor e, em um terceiro momento, será sua comercialização). A título de comparação, nos Estados Unidos o Toyota Prius é vendido em cinco diferentes configurações, com preços variando entre US$ 21.400 e US$ 27.670. Trazendo para a cotação atual do dólar, chegamos numa diferença de quase R$ 50.000. Uma das razões dessa diferença de preço é que, no Brasil, o Prius ainda considerado como modelo a gasolina, pagando impostos mais caros que os modelos bicombustível.

Mas, o que o Prius brasileiro oferece?
Disponível ao motorista há freios ABS com EBD, faróis em LED, head up display, direção elétrica, chave keyless, painel digital, ar-condicionado digital, retrovisor eletrocrômico, trio elétrico, bancos de couro, sistema multimídia com entrada USB, piloto automático, oito airbags espalhados pela cabine, controle de tração e controle de estabilidade. Além disso, há o motor a combustão e o elétrico, além do sistema de baterias de lítio Hybrid Synergy Drive. Tudo isso, trabalhando em conjunto gera 138 cavalos de potência.
O propulsor a combustão consegue render 98 cv. Já o elétrico, de 650 Volts, possui a tarefa de auxiliar o primeiro motor nas situações de maior exigência. Sendo assim, com o carro em movimento, há algumas situações em que ambos vão se alternando ao longo do trajeto. Quando o carro está parado, apenas o motor elétrico está trabalhando. Nos casos de um congestionamento por exemplo, o elétrico consegue manter o veículo andando em velocidades de até 40 km/h e em uma distância máxima de 1 km. Quando o motorista aumenta a força sob o pedal do acelerador, exigindo mais desempenho, automaticamente o motor a combustão é ligado.

Se a aceleração for gradual, nada muito extremo, ele mantém o conjunto na rota e ao mesmo tempo aproveita para carregar as baterias do segundo sistema. Caso o momento seja de enfrentar uma subida ou uma ultrapassagem na estrada, os dois motores começam a funcionar em conjunto, oferecendo a potência máxima de todo o sistema. Tudo isso funcionando de forma inteligente e sendo mostrado ao vivo para o motorista, por meio da tela LCD do centro do painel. Assim é capaz de observar qual motor está sendo utilizado e qual o momento em que o sistema está carregando as baterias. Tarefa que também é interessante, já que o Hybrid Synergy Drive abastece o coração do motor elétrico de três formas: pela força gerada pela inércia das rodas, pelo próprio motor a combustão e pela energia dissipada pela a ação da frenagem. Tudo isso gera uma alta autonomia e um baixo consumo. Segundo dados da Toyota, o Prius é capaz de rodar 1150 quilômetros, atingindo a média de 25,5 km/l.
Mais pelo design do que pelo comportamento, o câmbio vale um parágrafo exclusivo. Ao entrar no carro, a alavanca é o primeiro detalhe que chama a atenção. Ela possui um design futurista, que lembra um joystick dos clássicos videogames. Sua cor azul não combina com os outros elementos do interior, mesmo assim, encontra o seu lugar na “decoração” do ambiente. Aqui, além do design, seu funcionamento também inspira curiosidade. Ao invés de selecionar o “drive” ou a “ré” com uma seleção sequencial, você desloca a alavanca até o espaço específico e ela volta para o lugar. Já o seu funcionamento é digno de um autêntico CVT (Continuously Variable Transmission). Ele é confortável para o uso urbano e mesmo quando é necessário uma conversa mais rápida com os dois propulsores, ele atende bem à demanda.

Depois da parte mecânica, as impressões ficam por conta do interior do Prius. Por incrível que pareça, a sensação é de “dejà vu”. Quem já entrou num Corolla achará diversas semelhanças, como a cor bege predominante, a boa qualidade dos plásticos do painel e o conforto dos bancos. Inclusive o espaço interno, que é bem favorável. Apesar do design lembrar um “hatch” grande, o híbrido japonês atende bem uma família de quatro pessoas e ainda sobra espaço.
Veredicto
A dirigibilidade do Toyota Prius não é tão diferente por se tratar de um veículo com dois motores (destaque para o elétrico). Digamos que há pontos já vistos em outros modelos, inclusive em carros já vendidos no Brasil. O câmbio CVT oferece o conforto e a continuidade que outros modelos equipados com o mesmo componente. O desempenho do motor também atende às aspirações, tanto de quem gosta de exigir mais do pedal, quanto de quem prefere uma direção mais calma.
O mais curioso é quando você para no semáforo e o motor elétrico é acionado sozinho. Andar, mesmo que poucos metros sem escutar nenhum ruído vindo do capô, ainda nos deixa espantados. Se o preço não fosse seu principal inimigo e os incetivos por parte do governo colaborassem, o Prius logo se tornaria uma opção interessante.
Fonte: Carsale
ESTE ANO TEM ELEIÇÃO, VAMOS EXTIRPAR ESTES DINOURASSOS JURSSACICOS DA POLITICA BRASILEIRA, QUE NAO INCENTIVAM O CARRO ELETRICO/HIBRIDO!
ResponderExcluirJá é alguma coisa...
ResponderExcluirMas queremos mais que isso! Queremos o 100% elétrico!