Um dos problemas dos carros elétricos: Silenciosos demais
Quando os submarinos nucleares classe Ohio entraram em serviço nos
anos 70, duas características inesperadas surpreenderam os projetistas: A
primeira foi que a velocidade final ficou entre 5 e 10 nós acima da
estimada. Dessa todo mundo gostou. Já a segunda embora a primeira vista
seja excelente, não foi bem recebida: Os Ohios eram silenciosos, tão
silenciosos que eram menos ruidosos que o oceano à sua volta.
Isso significava que em teoria (na prática nunca aconteceu) um sonar passivo suficientemente avançado poderia detectar um Ohio como um “buraco” no ruído normal do oceano. Agora, décadas depois outra peça de tecnologia enfrenta problemas com o silêncio: São os carros elétricos.
Por décadas as pessoas se acostumaram com carros que fazem barulho. Um bólido se movendo a 40, 50, 60Km/h sem fazer barulho é algo inimaginável para a maioria das pessoas e essencialmente um perigo. Note que nem toquei ainda nos deficientes visuais, que dependem de seus sentidos remanescentes (ultra-aguçados ou não, dependendo se tiveram contato com radiação) para detectar veículos e evitar atropelamentos.
No futuro lindo movido a sorriso de unicórnios-bebês que os ecochatos sonham. carros elétricos não fariam barulho, mas no mundo real é essencial que façam.
A questão é QUAL barulho. Por mais tentador que seja, nem todo mundo escolherá um motor de Brasília com kadron recauchutado. O sujeito comprando um caro carro futurista irá querer um som igualmente futurista.
Audi E-sound for E-tron Electric Vehicles from Designboom on Vimeo.
Aí entram pesquisadores como os da Audi, que estão desenvolvendo opções para que seus carros sejam acusticamente seguros e ao mesmo tempo distintos. Sem depender das partes mecânicas, o céu é o limite, imagino que em breve tenhamos carros com os mais variados sons, dos tradicionais aos ridículos, passando pela Supermáquina e pelos pods de corrida de Star Wars.
Pessoalmente me contentaria com o som do motor mais lindo já construído pela mão humana, o Ferrari V12.
Fonte: Meio Bit
Isso significava que em teoria (na prática nunca aconteceu) um sonar passivo suficientemente avançado poderia detectar um Ohio como um “buraco” no ruído normal do oceano. Agora, décadas depois outra peça de tecnologia enfrenta problemas com o silêncio: São os carros elétricos.
Por décadas as pessoas se acostumaram com carros que fazem barulho. Um bólido se movendo a 40, 50, 60Km/h sem fazer barulho é algo inimaginável para a maioria das pessoas e essencialmente um perigo. Note que nem toquei ainda nos deficientes visuais, que dependem de seus sentidos remanescentes (ultra-aguçados ou não, dependendo se tiveram contato com radiação) para detectar veículos e evitar atropelamentos.
No futuro lindo movido a sorriso de unicórnios-bebês que os ecochatos sonham. carros elétricos não fariam barulho, mas no mundo real é essencial que façam.
A questão é QUAL barulho. Por mais tentador que seja, nem todo mundo escolherá um motor de Brasília com kadron recauchutado. O sujeito comprando um caro carro futurista irá querer um som igualmente futurista.
Audi E-sound for E-tron Electric Vehicles from Designboom on Vimeo.
Aí entram pesquisadores como os da Audi, que estão desenvolvendo opções para que seus carros sejam acusticamente seguros e ao mesmo tempo distintos. Sem depender das partes mecânicas, o céu é o limite, imagino que em breve tenhamos carros com os mais variados sons, dos tradicionais aos ridículos, passando pela Supermáquina e pelos pods de corrida de Star Wars.
Pessoalmente me contentaria com o som do motor mais lindo já construído pela mão humana, o Ferrari V12.
Fonte: Meio Bit
muito interessante mesmo. e o inconfundível som da Ferrari me agradaria também, hehehe
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