Carros elétricos poderão substituir os que usam diesel em Noronha


Carros elétricos poderão substituir os carros a diesel no Arquipélago de Fernando de Noronha. Esse é um projeto embrionário que será discutido hoje no workshop Energia Renovável & Inovações Interconectadas – Mercados Sustentáveis do Século 21 que acontece a partir das 8h30 no Paço Alfândega, Bairro do Recife. O evento vai reunir executivos da área de tecnologia e inovação de empresas brasileiras e americanas, como por exemplo a Tesla, que desenvolve vários tipos de carros elétricos; a Iron Flow Battery, a qual desenvolve sistemas de armazenamento de energia, a Boeing, entre outras.

“A nossa ideia é instalar painéis solares para que a energia dos carros elétricos de Noronha sejam geradas pelo sol”, resume o secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Xavier. Cerca de 90% da energia de Noronha é gerada a partir do diesel. Ele afirma que 30 empresas estão participando da discussão sobre o projeto, incluindo o Banco Santander. Noronha tem cerca de 800 veículos, dos quais 450 são carros de passeio.

O evento é realizado em parceria com o consulado dos Estados Unidos e a participação do Governo da Califórnia, Estado que é referência no uso de novas tecnologias e energias renováveis naquele país. “O nosso objetivo é juntar especialistas brasileiros e americanos para pensar criativamente, enfrentando os desafios do século 21 na área de mobilidade, meio ambiente, entre outros” afirma o cônsul geral dos Estados Unidos no Recife, Richard Reiter.

O evento será aberto hoje pelo governador Paulo Câmara (PSB), às 9h, com a assinatura de um memorando para formalizar parcerias entre o governo de Pernambuco e instituições americanas com interesse na área de sustentabilidade e inovação. O evento vai até a próxima quinta-feira.

Na palestra que vai ocorrer hoje à tarde, o presidente da Serttel, Angelo Leite, vai falar sobre um protótipo de um veículo elétrico desenvolvido no Parqtel, no Bairro do Curado, em parceria com uma empresa holandesa e o Serviço Nacional da Indústria (Senai). “A nossa intenção é ter veículos pilotos em seis meses e o carro pronto em um ano”, explica Angelo.

A empresa recifense também está desenvolvendo softwares e uma plataforma elétrica, na qual o carro deve ter a sua bateria recarregada.

O carro foi desenvolvido para ser usado em centros urbanos num sistema parecido com os das bicicletas compartilhada também realizado pela Serttel.

Fonte: JC Online

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